segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A História de Anna & Kurt - Post 4 (SIGA A ORDEM DOS POSTS)

Kurt
Depois que a Anna estava com a gente, as músicas melhoraram muito. Não tocávamos mais covers, só músicas próprias. E na grande maioria das vezes era ela quem compunha as letras, e, se a letra não fosse dela, ela sempre ajudava a ficar melhor. Sem falar nas bases de violão que ela mesma compunha, em parceria com o Butch. O som melhorou pra caramba. Eu até pensei:
-Caramba, estou apaixonado.
O duro foi fazer ela dormir comigo de novo. Ela estava irredutível, e não se importava se eu dormisse com outra garota. Mas comecei a me interessar por ela, então não dormia com nenhuma garota. As minhas energias estavam focadas em convencê-la. Não foi fácil.
Mas depois daquela provocação que ela me fez, fiquei doido. "De hoje não passa", pensei. E realmente não passou. Aproveitei a hora em que ela estava se trocando e entrei no quarto. Ela estava linda, de lingerie preta.
-Não sabe bater na porta? O que você faz aqui? Ela falou, brava.
-Não, não sei. Bom, a TV do meu quarto não funciona, posso entrar para assistir aqui? (A velha cantada do Ozzy Osbourne)
-Ah, pode.
Deitei na cama dela e ela deitou do meu lado, ainda de lingerie. Não sei como aconteceu, eu só beijei ela e ela retribuiu, e aí, ela havia dormido comigo. Acordei com uma língua na minha boca. Era ela.
-Que jeito legal de acordar alguém!
Ela só riu e foi tomar banho. Fui atrás. Sentei no chão do banheiro e fiquei olhando. Fiquei surpreso quando ela falou:
-E aí? Não vai entrar?
Nem precisou pedir duas vezes. Dali à pouco estávamos nós, repetindo a dose no chuveiro. Mais tarde eu soube que ela queria compromisso sério comigo:
-O que fez você ficar tão permissiva? Você não me deixava fazer nada.
-Eu nunca faço isso se não gosto do cara.
Daí entendi que ela realmente estava gostando de mim. Pronto. Tinha conseguido a mulher que eu queria.
Pouco depois, gravamos nosso primeiro disco. Dei a idéia de chamá-lo RNR's Dream Woman (A mulher dos sonhos do Rock N' Roll), em homenagem à ela. Todo mundo gostou do nome. Lançamos na Inglaterra e começou a subir nas paradas. Estava fazendo sucesso, a aceitação foi boa. Mais tarde, a gente recebeu uma notícia do Butch:
-Pessoal, me chamaram para tocar numa outra banda.
-E aí? O Gillian falou, bem sério.
-Acho que vou aceitar.
-Então, você está nos deixando?
Ele assentiu, um pouco triste. Apesar de estarmos perdendo um ótimo guitarra base, nós o apoiamos. Era uma banda nova, que também estava fazendo sucesso, chamada Astones (os caras também eram de Aston). Ele disse que poderia ter boas chances nessa banda, que ele já conhecia e curtia pra caramba, e queria dar uma chance para a Anna, porque achava que ela merecia (os dois já eram melhores amigos).
-Anna, sua chance é agora. Você pode ser nossa guitarra base. falou o Tommy.
Ela só sorriu e o abraçou. E o pior era que ele tinha deixado ela fazer isso. O Tommy geralmente não era tão próximo dela, e abraço ele só dava na família. Todo mundo tinha concordado, afinal, ela era um gênio. E lá fomos nós.
Depois de mais ou menos nove meses,depois de lançar RNR's Dream Woman nos Estados Unidos e Europa, lançamos nosso segundo disco. Todos resolvemos que ele iria se chamar Chord Guitar (Violão de acordes) para homenagear o Butch, e também a mudança que a banda estava tendo.
Aproveitando o sucesso que o primeiro álbum tinha, fizemos nossa primeira turnê, que passava pela Inglaterra, os EUA e a Europa. A turnê era dos dois álbuns, e demos o nome de RNR's Dream Chord Guitar (O violão de acordes dos sonhos do Rock N' Roll), para juntar os dois nomes e fazer outra homenagem ao Butch, que sempre estava mantendo contato com a gente, e também à Anna. Ficamos quase um ano fazendo turnê, quando Anna deu a pior notícia que a gente tinha ouvido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário