quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A História de Anna & Kurt - Post 40 (SIGA A ORDEM DOS POSTS)

Kurt
Depois que ouvi aquilo, senti meu mundo desabar. E me arrependia profundamente do que tinha feito. Todos já sabiam do que eu havia feito, e quando souberam do divórcio, nada disseram. Nem se manifestaram. E eu só ficava pior.
Levei meus filhos para dar uma volta e dava pra ver claramente a tristeza nos rostos deles. Até que Rose perguntou:
-Você e mamãe estão juntos, papai?
Juntei toda a força que pude e disse:
-Não. Pelo menos não agora. Veremos o que pode acontecer depois.
Todos ficaram arrasados. Eu iria preferir tomar um tiro na cara a vê-los assim. Eles não tinham culpa, mas iam ser os que mais iriam sofrer. Me senti pior do que já estava. Voltei e recebi uma ligação. Era Tommy.
-Preciso que você venha até a minha casa. Temos algo pra te dizer.
Fiquei com medo do que provavelmente seria. Mas obedeci. Fui até lá e todos estavam reunidos. Bill foi o único que ao menos me cumprimentou. Me sentei e Anna começou a falar:
-Bem, a gente queria...
Ela travou. Tommy a encorajou:
-Fale, quanto mais cedo acabarmos com isso, melhor será!
-Não consigo! Fale você esta merda!
Ele não quis saber de rodeios. Simplesmente falou:
-Todos aqui conversamos e decidimos. A gente não te quer mais aqui.
Fiquei chocado.
-O QUÊ?
-Não queremos saber dessa porra de estrelismo, está causando muitos problemas pra gente!
Me exaltei.
-MAS NÃO PODEM ME EXPULSAR DESSA MERDA!
Tommy também.
-CLARO QUE PODEMOS!
Gillian também se estourou.
-CALEM A BOCA, PRINCIPALMENTE VOCÊ KURT, QUE NÃO TEM PORRA DE MORAL PRA FALAR MERDA NENHUMA!
Bill se juntou.
-CALEM A BOCA! NÃO IMPORTA SE ELE ESTÁ SAINDO, NÃO FOI SEMPRE A BASE DO RESPEITO QUE ESSE CARALHO FUNCIONAVA?!
Anna encerrou a gritaria.
-CALEM A BOCA, VÃO SE FUDER! DESISTO DESSA MERDA!
Ela subiu e se trancou lá em cima. Tommy respirou fundo e continuou:
-Melhor você sair, antes que as coisas piorem pra você.
Saí. Senti que tudo que me dava rumo um dia tinha se perdido. Mas eu não seria o único a se desintegrar.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A História de Anna & Kurt - Post 39 (SIGA A ORDEM DOS POSTS)

Anna
Depois que Kurt tinha ido embora, eu fiquei horrivelmente triste. Mergulhei numa depressão e tentava maquiá-la a todo custo. Chorava todas as noites antes de dormir, mas nunca demonstrava a minha tristeza em público. Tommy foi o que mais me apoiou naquela fase. Ficava ao meu lado sempre e isso melhorava um pouco o meu estado.
Meu pai, percebendo o meu estado, levou meus filhos para a casa dele. Ele sabia que eu estava completamente desequilibrada e seria ruim para eles. Fiquei muito solitária naquela casa vazia, e Tommy ficava lá comigo todas as noites. Numa delas, eu havia bebido um pouco, e ele também. Acabei chorando. Ele apenas me abraçou e disse:
-Vai ficar tudo bem.
Depois, não consegui me controlar. Eu o beijei. Ele retribuiu. Acordei no outro dia e as fichas caíram: eu havia transado com ele. Me senti um pouco mal por isso. Mas também me senti bem. Me dava um pouco de conforto. E Kurt continuava fora de casa. Não importava o que os outros dissessem, ele estava orgulhoso demais para voltar. Aquilo me dava cada vez mais raiva. Transava com Tommy toda noite de tanta raiva que estava dele. Tinha certeza que depois que ele voltasse aquilo seria o fim. E Tommy, de saco cheio, resolveu agir e ligou para ele:
-Kurt?
-Fala Tommy.
-Só queria dizer que você é um filho da puta.
-E por que isso agora?
-Você tem a mulher perfeita e fode com tudo, você é idiota ao extremo. E saiba que agora ela está transando com outro homem, e só por causa dele ela esqueceu o que é quase convulsionar de chorar todas as noites.
-E quem é ele?
-Sou eu, seu corno. Agora vá se fuder.
No outro dia, Kurt estava de volta. Eu estava com tanto ódio que não queria vê-lo. Mas ao mesmo tempo queria vê-lo e ficar ao lado dele. Me segurei para que esse meu lado não se manifestasse. Ele se sentou ao meu lado e começou a falar:
-Me desculpe.
-Pelo que?
-Por ter feito isso com você.
-Isso o que?
-Eu te trai, assumo, e não deveria ter saído de casa, estava com tanta raiva que não pensei.
-Eu também briguei com você por raiva e não pensei, mas você em vez de me entender saiu de casa. Por que agora eu deveria te entender?
-Não estou pedindo que me entenda. Estou pedindo que me perdoe. Disse ele com a voz embargada.
-Foi exatamente isso que eu te pedi. E em vez de atender ao meu pedido, saiu de casa. Me diz por que eu devo te perdoar agora.
-Eu errei. E eu sei que você me ama. E que irá considerar tudo o que passamos juntos. Disse já chorando.
Eu fiquei com tanta raiva que as lágrimas começaram a cair, e gritei:
-Você fodeu com a minha vida toda desde o dia em que eu pus meus olhos em você!
Respirei fundo e ele se levantou. Quando ele ia abrir a porta, eu disse:
-Quero o divórcio.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Eu te amo.

Era uma tarde de verão. Chovia muito quando os dois entraram no campus. Não dormiam juntos, mas entraram no mesmo quarto. O quarto dele.
Havia muitos livros espalhados e muitos jogos de video-game. Os óculos que ele esquecera estavam ali, quietos na mesinha. Havia um quadro com a tabela periódica que não tirava os olhos de tudo o que acontecia ali.
Eles se sentaram na cama e se enrolaram em toalhas para se aquecer. Vão chegando perto um do outro, até encostarem tanto que as pontas dos narizes se encontravam. Ela direcionou os lábios até os dele, e ele fez o mesmo. Roçaram as bocas até que aquilo se transformasse em um beijo demorado e marcante.
Dava pra se ver o nervosismo dele. Suas mãos tremiam e suavam e ele parecia não saber o que fazer. Ela o tentava acalmar, passando a mão em seu rosto. Os dois continuaram se beijando por algum tempo, até que as mãos dele vão em direção à camiseta dela. Ele a tira com cuidado e ela faz o mesmo com a dele. Se encostam mais, e o beijo ficava cada vez mais sedutor.
Ele a foi despindo suavemente, e ela também. Deitaram-se e grudaram os corpos. Ele se mexe lentamente e ela dá o consentimento para que tudo aquilo comece. Ele vai devagar, suavemente, com o medo de machucá-la podendo ser visto no olhar. Ela não tinha medo. Ele não a dava medo.
Os suspiros ficavam cada vez mais longos, e ele continuava. O medo já havia sumido do olhar. Ele estava feliz. Ela também estava. Os dois estavam. Estavam ali, unidos um ao outro. Pouco a pouco a força dele ia aumentando. Ela se sentia cada vez melhor. Até que depois de um longo momento eles atingem o êxtase. Ele se deita ao lado dela, a abraça e diz a única coisa que sempre quis dizer à ela:
TE AMO.

domingo, 29 de maio de 2011

A História de Anna & Kurt - Post 38 (SIGA A ORDEM DOS POSTS)

Kurt
Logo depois que chegamos, Anna marcou consulta no psicólogo para o Tommy. Ele estava com tanto medo que pediu que ela fosse com ele. Eles foram para a consulta. Como eu não tinha mais nada para fazer, e as crianças estavam na casa do meu sogro, fui para um pub. Lá vejo uma menina que me lembrava alguém. Loira, olhos verdes, linda mesmo. Quando ela me viu, ficou com aquela cara de "te conheço de algum lugar?".
Como não conseguia lembrar quem era, voltei a beber. Logo depois escuto uma vozinha doce e que eu tinha a sensação de que já conhecia:
-Kurt?
Era a menina. Como não falei nada, ela disse:
-Lembra de mim? Jennifer.
Na hora eu me lembrei:
-Nossa, caramba, quanto tempo!
Jennifer foi uma ex-namorada minha. Comecei a namorar com ela aos 15 anos, e ficamos juntos por quase dois anos. Era uma garota que me marcou muito, foi com ela que transei pela primeira vez. Era sempre doce, amigável.
Terminamos porque ela me disse que gostava de outro cara. Sofri muito, chorei por um mês inteiro, mas depois eu me recuperei. Foi extremamente agradável conversar com ela, e, logo depois, sem saber que eu era casado e tinha filhos, ela disse:
-Queria muito me encontrar com você de novo.
O correto seria eu dizer que não era solteiro e que tinha filhos. Mas não foi o que eu fiz. Fiquei tão feliz de encontrá-la, e queria vê-la outra vez, então apaguei esse fato da minha história só para vê-la.
Marcamos de nos encontrar ali mesmo, no outro final de semana. Menti pra Anna dizendo que só iria beber um pouco. Voltamos a conversar e sentia um desejo por ela crescer dentro de mim de novo.
Quando a conversa estava acabando, já eram onze da noite. Ela disse que precisava ir embora:
-Foi muito bom encontrar com você. Disse me abraçando.
-Idem. Respondi.
Naquele momento eu estava com tanto desejo por ela que não medi as consequências do que eu ia fazer.
Eu a beijei.
Na hora, eu não pensei. Apenas a desejava. Depois ela pediu meu telefone, me deu o dela e disse:
-Eu tenho um apartamento em Nova York. Se quiser ir para lá qualquer hora, me ligue e nós conversamos.
-Ok.
Fui embora, arrependido do que fiz, e louco para encontrar a Anna. Era quase meia-noite quando cheguei. Quando finalmente cheguei, ela só perguntou:
-Onde diabos você estava?
-Não saí de lá.
-Tudo bem. Mas volte mais cedo na próxima vez, fiquei preocupada, você não atendeu o celular.
-Esqueci dentro do carro.
Com isso, a conversa cessou. Fui dormir. Quando era uma da manhã, Anna me acorda, com raiva nos olhos e me pergunta:
-Quem é Jennifer?
Na hora pensei, "cacete, ferrou-se". Mas apenas respondi:
-Só uma amiga.
-Mas uma amiga não manda ESSE tipo de mensagem.
Li a mensagem. Jennifer dizia quase tudo em poucas palavras:
Aquele foi um ótimo jeito de me relembrar de você, Kurt. O que aconteceu vai ficar gravado na minha memória. Espero que me ligue logo. Estou com muitas saudades de você. xoxo, Jen.
-E aí? O que tem pra me dizer disso?
-Olha, ela é minha ex, encontrei com ela, e nós só conversamos. Falei, mas eu estava muito trêmulo e suando frio. Cacete, eu nunca aprendi a mentir.
Discutimos mais e mais, cada vez com mais raiva. Fiquei fulo, nunca na minha vida eu fiquei com tanta raiva. Gritei:
-MAS COMO PODE ACHAR QUE ESTOU MENTINDO? SE NÃO HOUVER CONFIANÇA, ACABOU TUDO ENTRE NÓS! POR QUE NÃO ACREDITA QUE JENNIFER É SÓ UMA AMIGA?!
Logo a maldita manda outra mensagem, com o celular na mão da Anna.
Não vai me responder? Bem, gostei muito de conversar com você. Tudo que você me contou vai ficar na minha memória. Você é um amigo e tanto. Quando precisar, me ligue para conversar. Gostei muito de escutar suas histórias. xoxo, Jen.
Com isso, Anna ficou azul de vergonha. Fiquei com tanta raiva que decidi ir para o apartamento da Jennifer no dia seguinte. Anna tentou pedir desculpas, mas eu estava tão cego de raiva que não quis saber de conversa com ela. Fui dormir no sofá.
No outro dia, liguei para a Jen bem cedo, arrumei minhas coisas, e liguei para o Ronald para arrumar duas passagens para lá. Antes de sair para me encontrar com a Jen, Anna acordou e me viu. Ela perguntou:
-Vai embora?
-Vou. E não sei quando volto.
Os olhos dela encheram de água e ela começou:
-Foi por causa daquilo? Me desculpa, eu sei que estou sendo horrível com você, mas eu posso mudar, tudo isso pode ser diferente, não vá embora!
Aquele choro depressivo me deu ao mesmo tempo raiva, vontade de chorar, pena e remorso. Mas eu não voltaria atrás. Antes que ela pudesse ver que eu estava começando a chorar, saí sem olhar pra trás e sem dizer nada. Fui me encontrar com a Jen e fomos para Nova York. Chegamos no apartamento e eu vi as luzes noturnas pela janela. Pensei "bem, e agora?".
Me sentei no sofá. Era um apartamento chique pra caramba. Ela sentou bem ao meu lado e sussurrou no meu ouvido:
-Que bom que estou com você agora. E me beijou. Nos amassamos no sofá até que ela me chamou para ir ao quarto dela. Transamos e, no dia seguinte, ela estava de pé bem cedo. Acordei e ela cumprimentou:
-Bom dia.
-Idem. O que achou de ontem?
Ela riu e falou:
-Hmn, bom... ótimo... o melhor.
Eu também ri. Era legal estar com alguém que não te cobrava, não estava sempre ali te olhando e brigando com você.
Eu não queria admitir, mas estava com muitas saudades da Anna.

A História de Anna & Kurt - Post 37 (SIGA A ORDEM DOS POSTS)

Anna
Foi só no outro dia que Tommy me procurou para agradecer. E percebi que ele estava um pouco diferente comigo:
-Obrigado por salvar a minha vida. Se não fosse você eu não sei o que faria.
-Não foi nada.
-Você é um anjo.
-Obrigada.
-Tomara que você me guarde sempre. E que nunca me deixe.
Só o olhei estranho e fui encontrar o Kurt. Não podia ser o que eu estava pensando, claro que não. Preferi não comentar nada para não causar atrito. Se caso ele fizesse de novo, eu contaria tudo.
Me senti muito estranha com aquele flerte. Era simplesmente surreal, quer dizer, eu era casada com um dos melhores amigos dele. Passei o resto do dia ignorando o Tommy enquanto compúnhamos. Mas mais tarde, quando conseguiu me achar num momento em que eu estava sozinha, aquilo recomeçou:
-Olá, meu anjo.
-Pare com isso, Tommy.
-Por que me deixou sozinho hoje? Ele segurou meu braço e eu fiquei tensa. Ele começou a acariciar meu cabelo e disse:
-Eu nunca poderia ter um anjo mais perfeito do que você.
-Tommy, pare com isso agora!
Ele me puxou mais pra perto e disse antes de tentar me beijar:
-Quero retribuir o favor que você me fez, meu anjo.
Ele começou a me beijar. Eu o empurrei e disse com o olhar mais maligno que consegui fazer:
-Pare com isso. Se não me deixar em paz pelo resto da sua vida, eu serei a primeira a fazer dela um inferno. Nunca mais faça isso!
Depois que eu disse isso, ele pareceu despertar de um transe. Segurou a cabeça com as mãos e me disse:
-Nossa, eu não acredito que fiz isso, me desculpa, me desculpa mesmo, eu não devia ter feito isso, e-eu sinto muito mesmo.
E começou a derramar lágrimas. Eu disse:
-Está desculpado. Mas não chore, eu te desculpo.
-Não sei o que há de errado comigo. E-eu estou horrível, não sou mais eu mesmo, não sei o que tenho de errado, não sei mesmo.
Fiquei com pena dele. Só disse para ele ir dormir que tudo ficaria bem no outro dia, que seria o dia em que iríamos embora daquela casa, porque o disco já tinha sido terminado. Apesar de estar na cama, eu não conseguia dormir. Kurt percebeu isso e começou a conversar comigo:
-O que você tem?
-É o Tommy.
-O que tem ele?
-Ele está diferente.
-Bom, depois daquele vídeo ele deve ter ficado traumatizado, ainda mais alguém machista como ele.
-Eu acho que ele está com problemas psicológicos. Com depressão, eu acho.
-Não, deve ser só uma consequência do trauma, logo isso passa.
-Espero que sim.
-Mas por que toda essa preocupação com ele?
-Ele é como um irmão para mim.
-Não se preocupe.
Com isso, ele me abraçou e eu acabei dormindo nos braços dele. Tommy estava péssimo no outro dia. Fiquei triste de vê-lo assim e tentei levá-lo ao psicólogo. Ele estava tão desesperado que aceitou.
O estado de saúde dele não estava nada bom.

A História de Anna & Kurt - Post 36 (SIGA A ORDEM DOS POSTS)

Kurt
Quando Tommy chegou com as mulheres, já eram por volta de onze horas da noite. Eles começaram a transar tão intensamente que se ouvia na casa inteira. Olhei pra Anna e começamos a rir. Estávamos muito cansados e queríamos dormir, mas o barulho não deixava. Inspirados, começamos também.
Depois de mais ou menos meia hora o barulho no quarto do Tommy para. Nessa hora, percebi que Anna havia pegado no sono. E parei para escutar o que eles estavam falando:
-Não acredito! Dizia ele indignado.
Já tinha dado pra entender que ele havia brochado. Continuei prestando atenção na conversa:
-Mas logo você, que disse que aguentava até cinco? Era uma das meninas.
Abri uma fresta na porta para ver o que estava acontecendo. Vi Gillian de cueca abrindo a porta do quarto do Tommy e dizer:
-Eu estou cheio de energia e estou sozinho. Qual de vocês gostaria de se juntar a mim?
As duas saíram do quarto. Escutei Tommy protestar:
-Mas como assim, vocês vão me largar aqui sozinho?
Uma das garotas respondeu:
-Depois disso você ainda quer que a gente fique aqui?
Gillian e as meninas foram para o quarto dele. Escuto Tommy descer correndo para o porão. Dois minutos escuto um barulho estranho na sacada de um dos quartos do andar de cima. Anna acordou com o barulho e, aterrorizada, me disse para ir para o lado de fora e ver o que estava acontecendo.
O pavor havia me tomado por inteiro quando vi aquilo. Tommy estava na beira da sacada, se preparando pra pular, com uma forca em volta do pescoço. Aterrorizado, comecei a gritar:
-MAS O QUE QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?!
-JÁ QUE EU NÃO POSSO SER NORMAL, EU PREFIRO MORRER!
-MAS QUE MERDA VOCÊ VAI FAZER?!
-EU VOU ME MATAR, CACETE!
Quando Anna escutou esse grito do Tommy ela saiu correndo pra ver o que era. Tomada pelo pavor, ela me falou:
-Continue gritando com ele, eu tenho um plano!
Continuei:
-NÃO FAZ ISSO, MERDA!
-SUA OPINIÃO NÃO IMPORTA, EU VOU ME MATAR ASSIM MESMO!
-ISSO NÃO É UMA OPINIÃO, É UMA ORDEM! DESCE DAÍ SEU MERDA!
Bem na hora em que ele iria pular, Anna estava atrás e o puxou. A corda arrebentou e ele caiu dentro do quarto. Anna havia salvado a vida dele.

A História de Anna & Kurt - Post 35 (SIGA A ORDEM DOS POSTS)

Anna
Para a gravação do próximo disco, estava sem ideia nenhuma. Por isso resolvemos alugar uma casa num lugar bem tenebroso, como fez o Black Sabbath. Tommy e Gillian resolveram experimentar uma droga que conheceram com o traficante de lá.
No meio da noite, com as crianças na casa do meu pai, estávamos com ideias para o disco. Seria algo bem tenebroso dessa vez. Tommy e Gillian, já bêbados, resolveram experimentar as cápsulas. Ficaram muito loucos. Como já tínhamos composto algumas músicas, lá pelas duas e meia da manhã, resolvemos dormir. Tommy e Gillian acordaram seis da tarde do outro dia. Escutamos um grito assustador do Tommy. Kurt ficou assustado:
-Mas que merda está acontecendo??
A visão era chocante. Tommy e Gillian nus, na mesma cama, com as roupas espalhadas para tudo que era lado. Todo mundo olhou com espanto. A última coisa que fomos notar foi que a câmera de vídeo dele estava ligada.
Resolvemos assitir, para saber o que tinha acontecido, já que nenhum deles lembrava de nada. Ligamos na TV para assitir ao vídeo. Nunca vi coisa mais cabulosa em toda a minha vida:
Gillian e Tommy sentam na cama. Eles conversam sobre romances anteriores e surge a provocação, feita por Gillian:
-Você é muito medroso, duvido que você teria coragem de me beijar!
-AH É? DUVIDA MESMO?
E então Tommy beija Gillian.
Tommy começou a ficar azul de vergonha enquanto víamos o vídeo. Gillian não conseguia nem olhar. Mas coisas piores viriam.
Eles tiram as roupas e se beijam de novo. Eles olham os próprios pênis e começam a caçoar um do outro:
-O seu tá duro! Ri Gillian.
Nessa hora, a porta começa a abrir e fechar sozinha. Eles ficam assustados mas depois começam a rir. Na mesma hora um vulto passa e a imagem da câmera fica cinza e chiando. O vídeo havia acabado.
Tommy estava verde. Depois de ver tudo aquilo, ele disse com voz de quem está passando mal:
-Preciso beber.
E saiu correndo para o quarto e vomitou audivelmente. Eu peguei a fita e disse:
-Bom, é melhor fingirmos que nada aconteceu.
Mas foi só olhar para a cara do Kurt que eu me descontrolei e comecei a rir. Ficamos eu, Kurt e Bill rindo. Gillian protestou, morrendo do vergonha:
-Não tem graça.
Depois dessa, parei de rir e fiz todo mundo parar também. Gillian foi para o lado de fora da casa e ficou fumando. Já eram sete da noite.
Tommy desceu todo arrumado e com desespero nos olhos. Quando ele chegou na porta, Kurt o agarrou pelo braço e perguntou:
-Aonde você vai?
-Vou tentar voltar ao normal.
-Como assim?
-VOU PARA UM PUTEIRO, CACETE!
Quando Tommy estava lá fora, derrubou o Gillian com um empurrão. Gillian gritou:
-QUE É ISSO, SEU MERDA?!
-Foi apenas para mandar você fazer de conta que nós nunca nos conhecemos.
E com isso Tommy foi para o puteiro. Voltou mais tarde com duas mulheres novinhas e bem bonitas.
O resto daquela noite seria assustador.